domingo, 10 de fevereiro de 2013

A DOUTRINA DA ADOÇÃO


Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. Romanos 8:15

A maioria das pessoas provavelmente nasceu em uma família amorosa, ao invés de ser adotado por uma. Mas no que diz respeito à família de Deus, tanto o nascimento quanto a adoção acontecem aos crentes de uma só vez. Qualquer eleito, quando crê em Jesus, nasce de novo e também é aprovado por Deus em Sua família. A palavra grega para “adoção” vem de duas palavras juntas: huios, que significa “filho”, e thesis, que significa “uma colocação”. Assim, a palavra significa “colocação em filiação”. A palavra grega é um termo jurídico que indica que aos crentes têm sido dado todos os privilégios legais de serem filhos na família de Deus. Quando Deus adota os crentes como Seus filhos, Ele coloca o Espírito de Seu Filho em seus corações para que se tornem, de fato, seus filhos natos. Como tal, eles não são apenas “adotados” (no sentido da que palavra agora transmite), mas verdadeiramente “gerados” por Deus. Deus faz “filhos de Deus” de “filhos dos homens” ( Rm 8:15; Gl 4:5; Ef 1:5).

De acordo com o Novo Testamento, todas as pessoas são pecadoras por natureza e, portanto, são chamados de “filhos da ira” (Ef 2:3). Mas pela graça de Deus, aqueles a quem Deus ama, tornam-se filhos de Deus (1 João 3:12). É do amor de Deus e também da obra do Filho de Deus que os crentes podem ser adotados na família de Deus. Enquanto os crentes são chamados filhos de Deus nas Escrituras (cf. Mt. 5:9; Rom. 8:14, 19; Gal. 3:26), o título “Filho de Deus”, quando usado para Jesus Cristo, refere-se a divindade de Cristo (Mat. 11:25-27; 16:16-17). Jesus Cristo é um em substância e glória com Deus Pai. Como a segunda Pessoa da Santíssima Trindade, Cristo é distinto do Pai como “o Filho unigênito.” Os crentes em Cristo, embora “adotados” como filhos de Deus, não são iguais com o Filho Divino. No entanto, através do trabalho do Filho, Deus tem aprovado os pecadores em sua família (Ef 1:4-6).
Através de Sua morte e ressurreição, Jesus destruiu o pecado e a sua pena de morte, e cobriu os crentes com a justiça necessária para o status de serem filhos de Deus. Os crentes são os beneficiários da obra de Cristo. Eles são transformados em herdeiros de Deus e se tornam co-herdeiros de Cristo (Rm 8:17). E como filhos de Deus, eles recebem o Espírito, que garante que eles são de fato filhos de Deus (Romanos 8:15; Gal. 4:6). Eles podem legitimamente chamar Deus: “Pai” (Rm 8:15-16). Embora os cristãos já estejam adotados na família de Deus (1 João 3:1), eles não irão sentir o que realmente significa ser filhos de Deus até que sejam ressuscitados dentre os mortos (Rm 8:21- 23). Só então os crentes receberão sua herança integral de seu Pai Divino, só então eles desfrutarão de viver permanentemente em Sua presença.”

Fonte: Holman Treasury of Key Bible Words de Eugene E. Carpenter e P h i l i p W . C o m f o r t . D i s p o n í v e l e m h t t p : / / bibliotecabiblica.blogspot.com.br/2009/12/doutrina-adocao-novo-testamento.html.


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

ADOÇAO



Diz o capítulo 12 da CFW 1689, em seu primeiro tópico, sobre adoção:

Todos os que são justificados é Deus servido, em seu único Filho Jesus Cristo e por ele, fazer participantes da graça da adoção. Por essa graça eles são recebidos no número dos filhos de Deus e gozam a liberdade e privilégios deles; têm sobre si o nome deles, recebem o Espírito de adoção, têm acesso com confiança ao trono da graça e são habilitados, a clamar "Abba, Pai"; são tratados com comiseração, protegidos, providos e por ele corrigidos, como por um pai; nunca, porém, abandonados, mas selados para o dia de redenção, e herdam as promessas, como herdeiros da eterna salvação.( Ef. 1:5; Gal. 4:4-5; Rom. 8:17; João 1: 12; Jer. 14:9; II Cor. 6:18; Apoc. 3:12; Rom. 8:15; Ef. 3:12; Gal. 4:6; Sal. 10313; Prov. 14.26; Mat. 6:30, 32; Heb. 12:6; Lam. 3:31-32; Ef. 4:30; Heb. 6:12; I Ped. 1: 3-4; Heb. 1: 14. )

A Bíblia de estudo de Genebra comenta sobre a adoção, baseada em GL 4:5, o texto abaixo.

Gálatas 4:5: “Para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos”.

O dom da justificação, isto é, a presente aceitação por Deus, o Juiz do mundo, é acompanhada pelo dom da adoção, isto é, o dom de a pessoa poder tornar-se filho do Pai Celestial (Gl 3.26;4,4-7). No mundo de Paulo, a adoção se fazia comumente de jovens adultos, homens, de bom caráter, que se tornavam herdeiros e mantinham o nome da família de pessoas ricas que, de outro modo, não teriam filhos. Paulo, contundo, proclama a adoção graciosa de Deus, que adota indivíduos de mau caráter, para se tornarem herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo (Rm 8.17). A justificação é a benção básica sobre a qual se fundamenta a adoção; a adoção é a bênção culminante para a qual a justificação abre caminho. O status de adotado pertence a todos os que recebem Cristo (Jo 1.12). Em Cristo e através de Cristo, Deus ama seus filhos adotivos, como ama a seu Filho unigênito, e partilhará com eles a glória que Cristo usufrui agora (Rm 8.17, 38-39). Os crentes estão sob o cuidado e disciplina paternais de Deus (Mt 6.26; Hb 12.5-11). Eles devem orar a Deus que é seu próprio Pai do céu (Mt 6.5-34), expressando desse modo o instinto filial que o Espírito Santo implantou neles (Rm 8.15-17; Gl 4.6). 

Adoção e regeneração constituem duas realidades que permanecem juntas, como dois aspectos da salvação assegurada por Cristo (Jo 1.12-13), porém são realidades que devem ser distinguidas entre si. A adoção resulta num novo relacionamento, enquanto que a regeneração é uma mudança de nossa natureza moral. Contudo, a conexão entre elas é clara. Deus quer que seus filhos, a quem ele ama, tenham o seu caráter e, para isso,  ele toma providências.

Fonte: Bíblia de Estudos de Genebra, Notas Teológicas, página 1394.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE MIAMI


Neste mês de fevereiro recomeçaremos com as aulas de Mestrado e Bacharelado do Seminário Internacional de Miami – MINTS, aqui em nossa igreja. A metodologia do Mints consiste em aulas semanais acompanhadas por monitor e uma aula mensal com professor vindo de outra região. Toda sua teologia é reformada e os aluno poderão se inscrever no inicio de cada módulo.
 “ Os professores de MINTS dão ênfase na aplicação e no desenvolvimento de habilidades de interpretação, exposição, compreensão, análise, do texto bíblico e da sua realidade.
Todos os títulos outorgados são em “Estudos Teológicos” e estão desenhados para preparar os crentes a servir a Deus e a sua igreja no ministério que Deus lhes tem chamado.
Internacionalmente, o seminário MINTS serve ativamente em 55 países, principalmente através do estabelecimento de novos centros de estudos que crescem até se tornarem seminários operados localmente para formar estudantes em seus respectivos países. Os que são capacitados logo passam a capacitar a seus compatriotas e o seminário passa a ser um recurso permanente para o povo desse país ou comunidade. Chamamos a isto de "seminário missão" que tem como objetivo alcançar o mundo como plantadores de igrejas, evangelistas, mestres, e através do qual os ministros cristãos são capacitados para expandir seu serviço e o trabalho em sua nação”.

Para obter mais informação acerca de MINTS, por favor, entre em contato conosco nos endereços: Pr Marcelino Oliveira/Igreja Presbiteriana Reformada - Rua 07 ou do Tamarindo nº 02 A, Rio Corrente, Petrolina-PE Telefone     87 8833 5256  - marcelinoipb@hotmail.com)     

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Trecho da obra A Divine Cordial (“Um Tônico Divino”), de Thomas Watson



Trecho da obra A Divine Cordial (“Um Tônico Divino”), de Thomas Watson,
publicada pela primeira vez em 1663.

 “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito.” (Romanos 8.28)
Nós vamos considerar, primeiro, quais coisas cooperam para o bem do homem piedoso, e aqui nós vamos mostrar que tanto as melhores coisas quanto as piores coisas cooperam para o seu bem. Nós começamos com as melhores coisas.
1. Os atributos de Deus cooperam para o bem do homem piedoso.
(I) O poder de Deus coopera para o bem. É um poder glorioso (Cl 1.11, KJA), o qual é empregado para o bem dos eleitos.
O poder de Deus coopera para o bem, nos auxiliando quando estamos em apuros. “Por baixo de ti, estende os braços eternos” (Dt 33.27). O que sustentou Daniel na cova dos leões? Jonas no ventre da baleia? Os três hebreus na fornalha? Apenas o poder de Deus. Não é estranho ver um caniço quebrado crescer e florescer? Como é possível que um fraco cristão seja capaz de não apenas suportar a aflição, mas também se regozijar nela? Ele é sustentado pelos braços do Todo-Poderoso. “O meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2Co 12.9).
O poder de Deus coopera para nosso bem ao suprir as nossas necessidades. Deus cria confortos quando os recursos falham. Aquele que através de corvos trouxe comida ao profeta Elias irá trazer o sustento do Seu povo. Deus pode preservar o “azeite na botija” (1Reis 17.14). O Senhor fez o sol retroceder dez graus no relógio de Acaz; assim também, quando os nossos confortos exteriores estão diminuindo, e o sol está quase se pondo, Deus frequentemente provoca um reavivamento, e faz o sol retroceder muitos graus.
O poder de Deus subjuga as nossas corrupções, “Ele pisará aos pés as nossas iniquidades” (Mq 7.19). O seu pecado é forte? Deus é mais poderoso, Ele irá quebrar a cabeça desse leviatã. O seu coração é duro? Deus irá dissolver essa pedra no sangue de Cristo. “O Todo-Poderoso fez meu coração macio” (Jó 23.16, KJV). Quando nós dizemos, como Josafá, “Nós não temos força contra esse grande inimigo”, o Senhor sobe conosco, e nos ajuda a lutar nossas batalhas. Ele corta a cabeça daqueles Golias de concupiscências que são mais forte do que nós.
O poder de Deus derrota os nossos inimigos. Ele mancha o orgulho e frustra os planos dos adversários. “Com vara de ferro os regerá e os despedaçará” (Sl 2.9, ARA). Há ira no inimigo, malícia no diabo, mas poder em Deus. Quão facilmente Ele pode quebrar todas as forças do ímpio! “SENHOR, além de ti não há quem possa socorrer numa batalha entre o poderoso e o fraco” (2Cr 14.11). O poder de Deus está em favor de Sua igreja. “Feliz és tu, ó Israel! Quem é como tu? Povo salvo pelo SENHOR, escudo que te socorre, espada que te dá alteza” (Dt 33.29).
(II) A sabedoria de Deus coopera para o bem. A sabedoria de Deus é nosso oráculo para nos instruir. Assim como Ele é o Deus Forte, é também Conselheiro (Is 9.6). Com frequência, nós estamos no escuro, emaranhados em problemas e com duvidas sobre qual caminho tomar; e é aqui que Deus vem com a luz. “Eu irei guiar-te com meus olhos” (Sl 42.8, KJV). “Olhos”, aqui, denota a sabedoria de Deus. Por que os santos conseguem ver melhor do que os mais argutos políticos? Eles preveem o mal, e se escondem; eles veem os sofismas de Satanás. A sabedoria de Deus é a coluna de fogo que vai adiante deles, e os guia.
(III) A bondade de Deus coopera para o bem do homem piedoso. A bondade de Deus é um meio de nos fazer bons. “A bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento” (Rm 2.4). A bondade de Deus é um raio de sol espiritual que derrete nossos corações em lágrimas. “Oh”, diz a alma, “não é verdade que Deus tem sido tão bom pra mim? Por tanto tempo Ele tem me tolerado longe do inferno, como poderei entristecer Seu Espírito ainda mais? Irei pecar contra a bondade?”
A bondade de Deus coopera para o bem à medida que elas antecipam todas as bênçãos. Os favores que recebemos são os fluxos de prata que correm vem do manancial da bondade de Deus. Esse atributo divino da bondade traz dois tipos de bênçãos. Bençãos comuns: todos participamos delas, tanto os maus quanto os bons; esse doce orvalho cai sobre o cardo assim como cai sobre a rosa. Bençãos de coroação: dessas, apenas os piedosos participam. “Que nos coroou com benignidade” (Sl 103.4, KJV). Assim, os abençoados atributos de Deus cooperam para o bem dos santos.

Por Thomas Watson. Original: A Divine Cordial By Thomas Watson

Tradução: voltemosaoevangelho.com

Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

Leia mais: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/05/thomas-watson-as-melhores-coisas-15/#ixzz2JJZtqHAJ

domingo, 27 de janeiro de 2013

SOBRE NÓS




Petrolina  celebrou em 2012 o nascimento do novo trabalho presbiteriano na cidade. Trata-se da Igreja Presbiteriana Reformada, pastoreada pelo rev. Marcelino Silva Oliveira. O trabalho nasceu de um sonho antigo do reverendo em trazer uma nova temática litúrgica para a igreja, o que se tornou uma identificação eclesiástica bastante singular em seu contexto. A Igreja Presbiteriana Reformada situa-se no principal acesso dos bairros COHAB VI e Rio Corrente. Tem também amplas condições de alcançar os bairros próximos como o Rio Claro e São Gonçalo. A igreja reforça o trabalho presbiteriano naquela região, região que já dispôs de um antigo trabalho no passado, mantido pela Primeira Igreja de Petrolina. Os irmãos remanescentes daquela época e que estavam congregando em outras igrejas se alegraram com a abertura da congregação, que está ligada a Primeira igreja de Juazeiro da Bahia, bem como outros irmãos, provindos de outras igrejas e que somam forças na plantação do novo trabalho.

O Presbitério de Petrolina prossegue valorosamente plantando novas igrejas presbiterianas no interior do Nordeste, apesar dos desafios de se encontrar em uma área geográfica bastante importante e contar com poucos recursos. Nossos desafios é a implantação de trabalhos presbiterianos em todas as cidades jurisdicionadas pelo nosso concílio. Uma grande tarefa, mas cremos na condução do Senhor neste empreendimento. Bem vindos os novos trabalhos, que o Senhor os fortaleça dia a dia nesta tão importante tarefa, amém. 

Soli Deo Gloria

http://evangelismoereforma.blogspot.com.br/2012/03/novas-igrejas-do-presbiterio-de.html